O sistema de pagamentos instantâneos Pix, desenvolvido pelo Banco Central do Brasil em 2020 e principal forma de pagamento do Brasil, tornou-se alvo de uma investigação comercial conduzida pelo governo dos Estados Unidos.
O processo foi aberto oficialmente pelo Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR, na sigla em inglês), a pedido do presidente Donald Trump, sob alegação de que o Brasil estaria favorecendo indevidamente serviços digitais estatais — o que configuraria uma prática comercial desleal.
Embora o Pix não tenha sido nomeado diretamente no documento, o USTR se refere a "serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo", o que, segundo especialistas, aponta claramente para o sistema brasileiro.
O documento ainda cita, em outro trecho, que o Brasil "se envolve em uma variedade de atos, políticas e práticas que podem prejudicar a competitividade das empresas americanas que atuam no comércio digital e em serviços de pagamento eletrônico".
Entre os principais pontos que motivaram o processo estão:
O governo brasileiro classificou a medida como injustificada. Em nota publicada nas redes sociais, o presidente Lula afirmou: “O Pix é nosso, my friend”, em alusão ao sentimento de soberania sobre a tecnologia desenvolvida internamente.
Especialistas em comércio internacional apontam que o caso pode ser uma manobra para pressionar o Brasil em outros temas da pauta bilateral e a investigação abre caminho para a imposição de tarifas adicionais a produtos brasileiros e representa um potencial risco para o comércio exterior.
A ofensiva norte-americana preocupa empresas brasileiras e profissionais da contabilidade, especialmente aqueles que atuam no planejamento financeiro e no suporte a micro e pequenas empresas. O Pix tem sido um aliado importante na redução de custos com transações bancárias, favorecendo empreendedores e ampliando a inclusão financeira.
No entanto, a gratuidade do sistema — principalmente para pessoas físicas — e seu baixo custo operacional têm provocado reação em grandes empresas de tecnologia financeira e bandeiras de cartões de crédito, majoritariamente norte-americanas, como Visa, Mastercard e Amex.
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| Atualizado em: 31/10/2025 04:59 | ||
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| IVAR (FGV) | 0,28% | 0,30% |