Fazer mais com menos nunca foi tão importante como nos tempos atuais. Quem menospreza esta ação está fadado ao abandono prematuro do mercado, altamente competitivo.
Até o início do século XVIII, o trabalho manual era a forma de produção e caracterizava-se pela baixa quantidade e altos custos.
A Revolução Industrial, que teve início na Inglaterra e em poucas décadas se espalhou por toda a Europa, deu início ao processo de produção em larga escala.
Entendo que foi neste momento que a ideia de fazer mais com menos ganhou forte apelo.
A Folha de São Paulo de 31/05/2015 publicou o ranking da produção de alguns países comparando com o Brasil.
A relação produtiva entre brasileiros e alguns países demonstra com clareza que temos um grande caminho para trilhar.
Vejam o quanto é a média brasileira de produção em relação ao povo:
O cálculo é feito em relação ao PIB do país e o total de empregados.
Ou seja, a quantidade total de bens e serviços médio produzido.
Segundo especialistas, conforme o mesmo jornal, o fator principal que prejudica o Brasil é o baixo nível educacional.
Quando se fala em produzir mais com menos, muitos podem pensar em cortes drásticos de custos (demitir funcionários, comprar matérias-primas mais baratas e cortar outras despesas) e maior sacrifício dos colaboradores. Claro que estas medidas poderão fazer parte do pacote, mas não são o ponto principal.
O ideal seria trabalhar menos e de forma inteligente, a fim de que a produção seja aumentada.
Funcionários treinados e com disponibilidade para pensar encontram soluções para automatizar tarefas e possibilitar exponencial aumento da produção.
Na área das empresas de contabilidade, o avanço tecnológico que diminui a importância dos documentos físicos, abre caminho para o desenvolvimento (ou simplesmente procurar, pois há inúmeras ferramentas disponíveis) de softwaresque dão agilidade e diminuem significativamente a margem de erro.
Estas ferramentas permitem fazer mais (rápido) com menos (custos e esforço).
Saber que os brasileiros conseguem sobreviver mesmo produzindo um quarto dos norte-americanos e até mesmo menos que os hermanos argentinos pode ser bastante frustrante, mas o lado animador é que as empresas que conseguem ser um pouco mais produtivas que os concorrentes irão “nadar de braçada” e, portanto, superá-los com facilidade, mesmo que ainda seja impossível produzir tanto quanto os países mais eficientes.
Acordar para a realidade de produzir mais com menos e ser mais eficiente não é novidade, pois esta tecla tem sido batida incessantemente nos últimos anos, mas alguns empresários preferem lamentar ao invés de empenhar-se para encontrar o caminho já trilhado por alguns – aqui refiro-me especialmente aos empresários da área contábil.
Visite seus colegas, participe dos eventos da classe, observe como são executadas as tarefas dentro da sua empresa e treine os colaboradores.
Certamente você descobrirá como ser mais eficiente e projetará a sua empresa para o sucesso, auxiliando o Brasil a melhorar a posição no ranking de produção.
Compra | Venda | |
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Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.5755 | 5.5855 |
Euro/Real Brasileiro | 6.48088 | 6.49773 |
Atualizado em: 18/07/2025 18:16 |
04/2025 | 05/2025 | 06/2025 | |
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IGP-DI | 0,30% | -0,85% | -1,80% |
IGP-M | 0,24% | -0,49% | -1,67% |
INCC-DI | 0,52% | 0,58% | 0,69% |
INPC (IBGE) | 0,48% | 0,35% | 0,23% |
IPC (FIPE) | 0,45% | 0,27% | -0,08% |
IPC (FGV) | 0,52% | 0,34% | 0,16% |
IPCA (IBGE) | 0,43% | 0,26% | 0,24% |
IPCA-E (IBGE) | 0,43% | 0,36% | 0,26% |
IVAR (FGV) | 0,79% | -0,56% | 1,02% |