Uma das estratégias de expansão de uma empresa pode estar na aquisição de outras ou na fusão. Um movimento que envolve dois lados – o das organizações dispostas a comprar (buy-side) e o das que se apresentam no mercado para serem vendidas (sell-side). Para ambas as partes, é necessário planejamento e metodologia.
Em particular para o buy-side, afinal, é o lado que está em busca desse crescimento em sua atividade. De acordo com o consultor empresarial Leonardo Grisotto, cofundador e sócio-diretor da Zaxo, boutique de M&A (Mergers and Acquisitions), negócio especializado em oferecer assessoria customizada aos dois lados do processo, a decisão por ir ao mercado comprar demanda rigor em alguns procedimentos.
O especialista resume essas providências em um checklist. “São passos que, se bem observados e cumpridos, potencializam o buy-side para uma negociação de sucesso”, afirma. Confira os pontos destacados pelo consultor:
Segundo Grisotto, cada uma dessas etapas tem importância decisiva. Mas ele chama atenção especial para o PMI (Post Merger Integration, ou seja, a integração após a aquisição). “A integração entre a organização que comprou e a que foi vendida muitas vezes é o ponto mais delicado, mais crítico. Nem sempre as corporações e as pessoas estão preparadas para fazer essa integração”, observa.
O especialista da Zaxo explica que o termo buy-side é utilizado no mercado financeiro, referindo-se ao lado comprador/investidor, como fundos de investimento propriamente ditos, companhias de seguros, fundos de pensão, gestores de ativos e claro, médias e grandes empresas. No entanto, ressalta, aplica-se também a médias e grandes empresas interessadas em fusão e aquisição. “O processo de M&A requer metodologia para os dois lados, o buy e o sell-side”, reitera.
Na avaliação de Grisotto, embora o cenário global esteja impactado por conflitos bélicos em curso (no Oriente Médio e a guerra Rússia versus Ucrânia), o mercado de fusões e aquisições segue aquecido. Corporações principalmente dos Estados Unidos e da China realizam movimentos de compras em diversos países, de empresas locais, nas mais variadas atividades econômicas.
No Brasil, internamente, análises também sinalizam para um movimento de fusões e aquisições. Só no primeiro mês do ano, pelo menos 85 delas foram mapeadas pela PwC Brasil. Em relatório divulgado em março, a consultoria anunciou que, em 2024, as fusões e aquisições no país devem crescer em relação a 2023.
Compra | Venda | |
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Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.6782 | 5.6812 |
Euro/Real Brasileiro | 6.34518 | 6.36132 |
Atualizado em: 15/05/2025 17:04 |
02/2025 | 03/2025 | 04/2025 | |
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IGP-DI | 1,00% | -0,50% | 0,30% |
IGP-M | 1,06% | -0,34% | 0,24% |
INCC-DI | 0,40% | 0,39% | 0,52% |
INPC (IBGE) | 1,48% | 0,51% | 0,48% |
IPC (FIPE) | 0,51% | 0,62% | 0,45% |
IPC (FGV) | 1,18% | 0,44% | 0,52% |
IPCA (IBGE) | 1,31% | 0,56% | 0,43% |
IPCA-E (IBGE) | 1,23% | 0,64% | 0,43% |
IVAR (FGV) | 1,81% | -0,31% | 0,79% |