A melhoria da nossa capacidade competitiva se baseia essencialmente em alguns elementos ou pilares. Dentre eles, a troca de informação, a busca de melhores práticas, e a humildade de inovar não apenas pelo desenvolvimento de novas ideias, mas também pela investigação sistemática de “quem está fazendo melhor do que nós?”, “como eu posso fazer melhor o que eu fazia até ontem?”, “quais são meus novos competidores?”, ou “como eu posso copiar e melhorar?”.
Não tenho receio em utilizar o termo “humildade” por reconhecer a complexidade dos assuntos ligados à competitividade, especialmente num mundo empresarial onde os desafios são muitos:
E como isso tudo pode representar uma tarefa simples, a ponto de, inconscientemente, deixarmos que ela seja em sua maioria delegada ao governo?
Gosto muito de chamar a atenção em minhas conversas com colegas, amigos e clientes, sobre a diferenciação entre duas categorias de problemas – os complicados e os complexos.
Entendo por problemas complicados aqueles que representam situações onde conseguimos, com relativo sucesso, identificar as variáveis independentes que atuam sobre nossos modelos de realidade. E ainda que quando conseguimos isolar estas variáveis, entendemos o impacto de cada uma no resultado final. Podemos assim dividir o problema original em problemas menores, procurar a solução para cada uma das partes e depois combiná-las para se chegar à solução do problema maior.
De vez em quando podemos até improvisar, acomodar, “tropicalizar”, ou utilizar outras palavras da nossa cultura que de fato significam “deixar acontecer”, deixar a atividade de planejamento em segundo plano, e adotar um olhar menos investigativo e profundo.
Encarar os grandes obstáculos ao desenvolvimento da competitividade brasileira passa pelo entendimento de que o problema da competitividade é de natureza complexa. Sabemos que não temos mais variáveis independentes e que não podemos utilizar os métodos cartesianos de tratamento… As variáveis estão todas inter-relacionadas, interdependentes, e seus impactos no resultado final são muito difíceis de serem antecipados, exigindo alto grau de sofisticação, planejamento e engajamento dos diversos stakeholders.
No próximo artigo, vamos discutir um pouco a questão da competitividade dentro das empresas e também de alguns setores que estão perdendo espaço no mercado atual.
Compra | Venda | |
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Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.4706 | 5.4736 |
Euro/Real Brasileiro | 6.36943 | 6.3857 |
Atualizado em: 20/08/2025 11:29 |
05/2025 | 06/2025 | 07/2025 | |
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IGP-DI | -0,85% | -1,80% | -0,07% |
IGP-M | -0,49% | -1,67% | -0,77% |
INCC-DI | 0,58% | 0,69% | 0,91% |
INPC (IBGE) | 0,35% | 0,23% | 0,21% |
IPC (FIPE) | 0,27% | -0,08% | 0,28% |
IPC (FGV) | 0,34% | 0,16% | 0,37% |
IPCA (IBGE) | 0,26% | 0,24% | 0,26% |
IPCA-E (IBGE) | 0,36% | 0,26% | 0,33% |
IVAR (FGV) | -0,56% | 1,02% | 0,06% |