A noção de risco sempre acompanhou a humanidade na tentativa de antever incertezas, medir implicações e agir sobre efeitos para tranquilizar os detentores de bens. Nas empresas, o risco e sua gestão sempre andaram junto ao retorno e tratamento do risco sempre se baseou em fatores mais associados à dinâmica do ambiente de negócios. Por isso, as preocupações sobre gestão de risco nas empresas se apresentaram em ondas: atendimento regulatório setorial e de SOx, modelos de governança de riscos e transparência, gestão integrada corporativa. A cada período, uma nova onda de transformação tirava o sono dos líderes das organizações.
Embora haja sobreposições destas ondas e as empresas se encontrem em estágios distintos de evolução, é possível antever uma próxima demanda, sobretudo para empresas líderes: Como mensurar o valor efetivo da gestão de risco corporativo? Como saber até que ponto investir em melhorias e obter ganhos não-marginais de valor?
A resposta a este enigma ainda está longe de ser conhecida, mas há razões para crer que seja uma longa jornada com investimentos e esforços intensos:
A experiência mostra, ainda, que modelos avançados capturam maiores benefícios, tais como:
Mas para saber até onde investir é preciso ter mecanismos sofisticados de ponderação de custo-benefício. É preciso responder, por exemplo, até que ponto ter um middle-office que estabeleça limites corporativos para concessão de crédito de forma independente da área comercial é uma medida que traz benefícios maiores que o investimento. Ou, ainda, se programas de aculturamento em risco e treinamento estatística o mapeamento de eventos de risco são investimentos justificáveis para o retorno esperado.
Embora este tipo de modelo avançado não seja ainda nem a realidade, nem a necessidade da maior parte das organizações, não é difícil imaginar que as empresas líderes em breve perderão o sono tentando vislumbrar um modelo capaz de mensurar benefícios e dimensionar coerentemente os esforços necessários para gerar valor em gestão de risco.
*Marcio Giachetta Paulilo é gerente sênior da Accenture do Brasil, com especialização em Risk Management. É Mestre em Administração e Engenheiro Mecatrônico.
| Compra | Venda | |
|---|---|---|
| Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.4182 | 5.4212 |
| Euro/Real Brasileiro | 6.315 | 6.365 |
| Atualizado em: 12/12/2025 19:02 | ||
| 09/2025 | 10/2025 | 11/2025 | |
|---|---|---|---|
| IGP-DI | 0,36% | -0,03% | 0,01% |
| IGP-M | 0,42% | -0,36% | 0,27% |
| INCC-DI | 0,17% | 0,30% | 0,27% |
| INPC (IBGE) | 0,52% | 0,03% | 0,03% |
| IPC (FIPE) | 0,65% | 0,27% | 0,20% |
| IPC (FGV) | 0,65% | 0,14% | 0,28% |
| IPCA (IBGE) | 0,48% | 0,09% | 0,18% |
| IPCA-E (IBGE) | 0,48% | 0,18% | 0,20% |
| IVAR (FGV) | 0,30% | 0,57% | 0,37% |